segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Yin_Yang

Este é o iniciar da aventura...

Começo este texto um pouco embaraçado com o ridículo da situação: pensar em algo interessante para dizer. Situação condenada ao fracasso: o que de mais interessante que dizemos segue no decorrer de uma continuidade. É o apogeu de uma conversa, apesar de ser espôntaneo. Tem um passado, vale pelo seu presente (pois suscita interesse), e determina o seu futuro. Daí que seja difícil iniciar esta tarefa descomprometida de relatar vivências... mas como o 0 absoluto só existe nas nossas cabeças (será?) também este não será um início total. "No principio eram as trevas..." e quem o diz, que eram trevas? Deve ter conhecido a luz...
O início de uma pessoa é impreciso, bem como o seu fim. Não morremos no momento da nossa morte, assim como não nascemos apenas quando saímos do utero das nossas mães. Mas a vida e a morte são um só facto, o branco da vida é temperado com uma sombra de morte, e o negro da morte é iluminado por uma centelha de vida.

Volto a ficar embaraçado agora com o fim deste texto. Sinto que entrei num terreno do qual é impossível sair com graça. Mas é a terra prometida. É nesta vereda lamacenta que as minhas botas de borracha vão caminhar: procurando os cinzentos dos antagonismos, as sombras luminosas, as luzes ensombradas, as cores matizadas, e as boas piadas

1 comentário:

Anónimo disse...

Almoço ajantarado...
O simples facto de existires já é suficientemente embaraçoso. Para ti no geral e para o mundo em particular eheheh
És o melhor pensador do mundo e um dos melhores de Portugal. O melhor e o maior...
Zalguinadas na tua pandeireta