segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ah pá. Confrontado com as limitações do tempo. Comprometido com este espaço obsoleto. Só pode dar em stress! As facilidades do teletransporte ainda não chegaram aqui.

domingo, 8 de novembro de 2009

Life is life

Aí vem mais uma semana. Mais um ciclo se vai completar no que concerne aqueles que se completam semana após semana. Outros há mais curtos, outros há mais longos.

Esta semana vai ser diferente, como todos os dias são diferentes. Não acredito muito na continuidade pessoal dos dias. Acho que uma pessoa uns dias acorda realista, outros acorda mais romântica e outros acorda coisa nenhuma.

Todos os dias acordamos, esse representante contemporâneo da precursoa experiência do nascimento. Passar por essa experiência pode lavar-nos as lágrimas do dia anterior mas também pode pôr-nos uma cruz as costas. Por isso vai ser uma semana miríade de muitas cores, muitas perspectivas, cheiros, etc.

Será uma semana em que vou procurar distrair-me de coisas tristes. Será uma semana em que vou tentar aproveitar o que está ao meu alcance.
Atingir tranquilidade e paz plena. Sem ruminações do que podia ter acontecido. Aceitação x Aceitação. Aceitar o que aconteceu e está acontecendo. Devo mostrar alguma humildade nesse aspecto...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

desmontar afectos

Que cansaço, que desassossego, que aflição tão profunda! Preciso de descanso disciplinado e íntegro. Domingo foi uma noite lúgubre e as repercussões ainda se sentem. Sou uma pessoa sinistra nestes dias. Pouca luz eu vejo, poucas vezes a luz me vê a mim. E sinto um vago desconhecimento de um mundo cada vez mais vasto, porquanto cada vez mais desconhecido. Cada pessoa é um mundo que eu não conheci, pior do que isso, que se fechou. Quando o maravilhoso paraíso dos que amamos se fecha todos os outros são desconhecidos... São rostos sem traços, indefinidos, como é o nosso conhecimento. Quando esse maravilhoso paraíso dos que amamos se nos abre todos os outros são um livro aberto que lemos enquanto eles viram as páginas que permitem que nós leiamos.
Tantos paraísos que estão fechados, tantos que estão por florescer...há tantos que estão perdidos por aí, sem um jardineiro que cuide deles. Há flores que não desabrocham e paraísos há que ninguém conhece. Ninguém conheceu. Não são precisas palmeiras, cascatas, catatuas ou praias de areia cristalina e mar de fino azul: nalgumas partes da terra chega uma palavra doce, um gesto com destino bem traçado, um contacto desejado.
Podemos ser frugais até a desejar o paraíso...