sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Um dia de chuva

as estalactites no meu estomago estalam com o aquecimento global provocado pelo oceano do meu sangue quando penso em ti. Caem gotas apressadas, lágrimas derramadas sobre leite chorado pelo zarolho do meu piço.
Mas isso é passado. E o futuro ainda não nasceu... O meu presente é um solarengo dia de verão, que belo presente esse seria. É o meu sonho neste dia de chuva.
São quatro as coisas que temperam o caldo cefaloraquidiano: o passado morto, o quente presente, o futuro embrião e o sonho. Sonhar com outras coisas que não as presentes seca este dia de chuva, sara as lágrimas derramadas.
Sonhar com outros passados dá-me pesadelos alucinantes. Sonhar com outro futuro bombeia-me o cérebro. Derrete as estalactites e estalagmites do meu estomago e engravida-me o coração. Estou de esperanças...

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